sexta-feira, 7 de abril de 2017

Mensagem do Futuro

Olá “serumaninhos” da terra no ano de 2017, quem vos fala é o P-209, sou um robô criado no ano de 2150 e lhes mando a mensagem atualmente do ano de 2299. Sou um robô relativamente novo, considerando que existem alguns ainda em atividade que chegam aos 200 anos de funcionamento.
Venho lhes alertar do futuro, tentando mostrar os perigos que os espera, a fim de fazer com que mudem seus hábitos e se desenvolvam de forma mais produtiva.
Tudo foi desenvolvido através de avanços na comunicação borderless ( evolução do wireless ), da inteligência artificial e da nanotecnologia.
Inicialmente os robôs foram criados para as mais diversas finalidades de interesse do seu criador, ligados ao que vocês no ano de 2017 chamam de “internet das coisas”, eles realmente surgiram dessa ideia, resolver as mais diversas tarefas, como: guiar um carro, operar uma produção sem auxilio de um controlador, sem nem mesmo precisar de assistência técnica, já que em caso de irregularidade, identificava automaticamente o problema, enviando uma mensagem para outro aparelho que o atualizava ou realizava a manutenção.
Os robôs foram extremamente difundidos quando se notou a capacidade de resolver os problemas críticos dos seres humanos que gradativamente destruíam seu habitat, isso ocasionou um crescimento incontrolável de robôs e um enorme incentivo para a área. Contudo o desenvolvimento resultou em diversos problemas para a sociedade. O mau planejamento da quantidade necessária teve como consequência um número enorme de robôs não utilizados, e que então foram modificados para desenvolver outras funções, e por isso hoje, existem diversos robôs exercendo atividades em que não se imaginava no tempo em que vocês vivem, causando um número de desemprego estrutural muito maior que o esperado, consequentemente uma maior desigualdade e uma redução drástica da população.
A maioria das pessoas não tem acesso aos robôs mais capacitados, e há outros que possuem diversos robôs para as mais variadas atividades.

Com isso, eu, um robô jornalista com uma tecnologia de inteligência artificial desenvolvida para as pesquisas de consciência artificial, que, apesar de ainda não completa, já é suficiente para que consiga reconhecer minha existência e atrelado aos pensamentos dos meus criadores, que enxergam um problema no passado, consigo criar esse texto e envia-lo a vocês para que tomem consciência. O meu conselho é que desenvolvam uma tecnologia que vá valorizar as relações e priorizar as pessoas, que os robôs sejam auxiliares e que tenham mais compaixão com o próximo, prioritariamente ao estado ou desenvolvimento das suas maquinas.    



Escrito por: Cristian Filipe, Paula Ribeiro, Paula Xavier, Vitor Valadares, Felipe Fonseca

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