Os softwares piratas podem afetar os seus negócios.
Em um mundo cada vez mais competitivo, as organizações vem tentado reduzir os cortes nos orçamentos nas mais diversas áreas, chegando invariavelmente na TI. Se não podemos reduzir as configurações das máquinas para rodar nos aplicativos os aplicativos podem virtualmente "baratear".
Diversos profissionais
utilizaram e ainda utilizam softwares piratas em seus negócios deixando de pagar cerca de 2,9 bilhões de dólares por ano. Seguindo
este estudo, encomendado pelo Microsoft as organizações utilizam softwares não licenciados para economizar dinheiro. Qual são as implicações disso?
São dois os caminhos dos problemas e as vezes eles se encontram: a ótica legal e a produtiva.
Justice for all!
Robert J. Scott é um advogado que vem defendo diversas empresas em ações movidas por gigantes de software contra a pirataria. Seguindo ele, a BSA, uma Aliança de empresas como Microsoft, Adobe, Oracle, Autodesk e outras, tem acionado judicialmente pequenas e grandes empresas contra o uso de cópias pirateadas de seus aplicativos e isto pode custar muito dinheiro. Scott sugere que além de não fazer o uso de piratas voluntariamente a sua empresa se preocupe em garantir que os softwares compradas sejam de origem garantida, pois nos tribunais pode não existir esta diferença.
A preocupação deve ser real, negócios em seus estágios iniciais e pequenas empresas sem muita estrutura tecnológica e financeira tem sido os alvos preferidos da BSA, com isso ela pode dar exemplos a outras empresas e fazerem-nas a repensar o uso de produtos piratas.
No link abaixo, você pode conferir as dicas e depoimentos do Robert Scott.
Software são em Hardware são.
O primeiro a se pensar: as empresas de software podem facilmente saber sobre a pirataria de seus produtos. Alguns métodos são menos invasivos do que outros como: comparar a quantidade de licenças vendidas com a quantidade de upgrades feitos na ultima atualização, verificação de solicitações de suporte técnico com o registro da licença. Mas outros podem especialmente dificultar a vida de seus usuários, é comum em atualizações os Fabricantes gravarem as copias não licenciadas, usarem a verificação do número de telefone licenciado. Há um caso bem curioso: a própria fabricante criou o software pirata. No lançamento de Game Dev Tycoon os seus desenvolvedores colocaram na rede uma versão pirata modificada onde em um determinado momento do jogo as vendas decréscimo rapidamente e não era possível competir com os softwares piratas e sua empresa no jogo falia. Interessante não? O mesmo pode ocorrer em sua empresa, softwares piratas podem render uma boa dor de cabeça afinal não ha garantias sobre a sua funcionalidade e o mais importante: sobre a integridade de quem os copiou. Scripts maliciosos podem estar dentro dos softwares causando enormes prejuízos.
O risco que você corre é infectar sua máquina. A cópia pirata pode realmente ser um malware disfarçado. Todos nós sabemos o que os danos malware faz - retardar o seu PC, enviar suas informações, danificar seus arquivos e assim por diante. Isso inclui números de cartão de crédito e de conta bancária, senhas e informações sigilosas, todos os quais podem ser imediatamente explorados por terceiros.
Outro risco é o programa realmente não funciona. A maioria das empresas de software implementou uma maneira de verificar o registro - o programa pode funcionar por um tempo, mas receber uma atualização em algum momento que torna inutilizável, a menos que você faça uma compra. Para mais, veja
aqui.
Assim como nos preocupamos com a qualidade das maquinas que rodarão os nossos aplicativos, se nos atendem e são capazes de nos atenderem devemos também nos preocupemos em assistir aos softwares legais em nossos negócios.
Leia mais:
https://www.youtube.com/watch?v=0w_bd5nblqE
https://www.techsoupbrasil.org.br/node/11839
https://www.tecmundo.com.br/pirataria/105267-pirataria-metade-softwares-brasil-nao-licenciada.htm